- Histoire
- One shot
- 1
- 89265
- Europe
- Portugais
- Discuter de la série dans les forums
Em História de Jerusalém são contados pela primeira vez numa banda desenhada excepcional, 4.000 anos de história universal. Nada é inventado: as cenas e os diálogos provêm de mais de 200 fontes publicadas e de arquivos inéditos, para dar corpo a esta história coral.
Vincent Lemire é um historiador francês, professor na Universidade de Paris-Est Marne-la-Vallée e diretor do projecto europeu Open Jerusalém, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação.
Os temas da sua investigação são a história do Médio Oriente, em particular Jerusalém o seu bairro marroquino, e a história dos bairros de lata franceses dos anos 1930 aos anos 1970.
Há 4.000 anos Jerusalém era uma pequena cidade isolada, situada numa cordilheira entre o Mediterrâneo e o deserto. Hoje, é uma aglomeração de quase um milhão de habitantes, 400.000 dos quais palestinianos, uma cidade paradoxal que atrai visitantes de todo o mundo.
Jerusalém foi conquistada e reconquistada, povoada e despovoada e continua de pé 4.000 anos depois. Foi egípcia, persa, judaica, grega, romana, bizantina, árabe, cruzada, mameluca, otomana, inglesa, jordana, israelita e palestina.
As três religiões monoteístas foram aqui inventadas, os maiores conquistadores apoderaram-se dela e os maiores impérios defrontaram-se. Jerusalém está no centro dos interesses e das paixões do mundo. Berço do judaísmo, do cristianismo e do islamismo, é hoje a capital espiritual de mais de metade da humanidade.
Em 10 capítulos, actores e testemunhas, célebres ou anónimos, todos aqueles que examinaram Jerusalém ao longo dos séculos recontam este mil folhas de influências variadas.
Tudo começa à sombra de uma oliveira, que conseguiu criar raízes no solo seco de uma colina mesmo em frente a Jerusalém. É sólida e imponente, e servirá de narrador principal. Será ajudada na sua tarefa por testemunhas cuidadosamente escolhidas pelos autores. Graças aos escritos que eles deixaram, vivemos cada episódio da história secular da cidade o mais próximo possível dos seus habitantes.