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Dezassete vezes vencedor dos Grammys e com mais de 90 milhões de discos vendidos, Johnny Cash tornou-se um ícone da música norte-americana do século XX. Reinhard Kleist descreve a vida agitada de Cash, desde suas primeiras sessões com Elvis Presley em 1956, o icónico concerto de 1968 na Prisão de Folsom, o seu regresso espetacular à música nos anos 90 e até aos anos finais que antecederam a sua morte em 2003.
É durante a década de 60 que Cash mergulha no mundo do álcool e das drogas, revelando um carácter autodestrutivo e atormentado. O seu casamento com June Carter, cantora country também muito famosa, em 1968, irá trazer um novo equilíbrio à sua vida privada e profissional.
Apelidado de «homem de negro», Johnny Cash navegou, durante toda a sua vida, no fio da navalha, entre excesso, violência, destruição e música, amor, sucesso. Se a sua complexa personalidade muitas vezes o fez cair, certo é que também o levantou sempre.
Nomeado para o Prémio Eisner, Johnny Cash - I See a Darkness retrata em traços vívidos a vida turbulenta e imprevisível de um rebelde, patriota, fora da lei e solitário, com todo o drama e carácter condizentes com um homem que se tornou uma lenda viva.
Reinhard Kleist é um artista alemão, especialista em biografias gráficas, tendo já publicado em Portugal, editado pela Polvo, "O pugilista: a história real de Hertzko Haft".
«Um tour de force.» The Guardian
«O homem de negro tornou-se no homem a preto e branco. Um excelente acréscimo à mitologia em torno de Cash.» Financial Times
«Muito superior aos estereótipos que os leitores costumam ter sobre banda desenhada.» The Independent
«Cash pode já ter morrido há vários anos, mas o homem de negro está bem vivo.» The Washington Post