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O livro, uma história de amor que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2013, conta-nos a história de Clementine, uma adolescente de 15 anos que, um dia se cruza na rua com um par de raparigas. Uma delas tem o cabelo pintado de azul e sorri-lhe. A partir desse preciso momento, tudo muda na vida de Clementine: a sua relação com os amigos na escola, a sua relação com a família, as suas prioridades... e sobretudo a sua sexualidade.
Através de textos do diário da protagonista, o leitor acompanha o primeiro encontro de Emma e Clementine que tentam amar-se apesar das dificuldades implícitas na visão da homossexualidade por parte da sociedade e dos próprios preconceitos de Clementine. É difícil saber o que é o amor e que aspecto assume, mas o amor entre as duas caminha entre as descobertas, tristezas e maravilhas dessa mesma relação.
Para além de ser uma obra premiada (teve, entre outros o Prémio do Público do Festival Internacional de Angoulême), "O Azul é uma cor quente" é a BD que inspirou o filme "A Vida de Adéle", de Abdellatif Kechiche, o qual ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, em 2013.
Esta novela gráfica já se encontra editada em 15 línguas, incluindo o inglês, espanhol, alemão, italiano e holandês, e que pela sua sensibilidade se tornou um êxito mundial, não deixa ninguém indiferente.
A autora, Julie Maroh, originária do Norte de França, formou-se em Banda Desenhada no Instituto Saint-Luc de Bruxelas e posteriormente em litografia na Royale Academia de Belas Artes. Publica o seu primeiro álbum “Le Bleu est Une Couleur Chaude” em 2010. Julie Maroh publicou ainda uma outra novela gráfica “Skandalon”, uma fábula sociológica incarnada por uma estrela de rock. Trabalha actualmente em vários outros livros, nomeadamente em "Corps Sonores", que será publicado em 2017.